domingo, 16 de outubro de 2011

Eu quero tanto..

Um corpo pra fazer de travesseiro,
não precisar de dinheiro,
um beijo certeiro.

Uma caminhada ao luar,
piegas ao lembrar,
ao som das ondas do mar.

Ser tua energia,
todo dia,
ver nosso amor virar sinfonia..

Viver de passado.


Te conheci em um tempo
que tudo era sorriso
todo gesto era amizade
... era tudo mais fácil.

E eu tinha na mão tudo o que queria
realizava um sonho todo dia
então o vilão do tempo resolveu agir
e revelar que não é só rir mas também amar, perder e chorar.

Componho este poema
pra enfatizar que pra mim não há problema
que faça nosso laço perpétuo ter prazo de validade
nem tempo, nem distância nem saudade.

Céu sem estrelas.

Ah,
um céu sem estrelas,
nebuloso, inconsistente, impreciso.
Um olhar sem brilho,
um corpo sem movimento,
uma alma ao relento.
um vilarejo deserto,
desprovido de vida,
de felicidade; movido pela escuridão; repleto de solidão.

Da minha boca saem ruídos,
poucos são ouvidos, nessa imensidão.
Pois tudo que descrevo é do receio,
de viver sem você.
Não sei porque escrevo,
mas sei porque amo:
porque amar você me faz completa..